A participação da Postal Saúde no 26º Congresso Internacional da Unidas, realizado de 4 a 6 de outubro em Salvador, Bahia, trouxe contribuições importantes sobre os desafios enfrentados pela saúde suplementar no cenário brasileiro.
Participaram do evento o diretor-presidente da Postal Saúde, Cristiano Sayão (foto em destaque); a diretora de Produtos, Mercado e Relacionamento, Cleide Tavares; a gerente de Planos de Saúde, Angélica Vitoriano Cordeiro de Andrade; e o atuário Maickel Ewerson Batista.
Com um público estimado de 1,5 mil pessoas, o encontro reuniu especialistas e executivos das principais operadoras de planos de saúde, além de palestrantes estrangeiros. O objetivo foi abordar alternativas para o atual modelo de saúde suplementar, considerado obsoleto, visando à criação de um sistema sustentável e inclusivo.
Durante sua participação no painel “Governança, Sustentabilidade e Diversidade nas Autogestões e a visão da ANS”, Cristiano Sayão destacou a importância de estratégias inovadoras e modelos de cuidado que atendam às necessidades dos beneficiários de planos de saúde e, simultaneamente, assegurem a sustentabilidade das operadoras no médio e longo prazos.
Governança inclusiva
Angélica Vitoriano Cordeiro de Andrade enfatizou que um dos destaques do Congresso foi o foco na equidade de gênero e na inclusão das mulheres nos cargos de liderança corporativa. Nesse sentido, ela ressaltou que a Postal Saúde serve como um exemplo a ser seguido, com a maioria dos cargos de gestão ocupados por mulheres. Sayão também mencionou a paridade de gênero na composição da Diretoria-Executiva , com dois homens e duas mulheres.
Transparência na gestão
Na sua apresentação, o presidente da Postal Saúde salientou a importância da transparência na gestão como um dos pilares da governança corporativa das operadoras de planos de saúde. Ele mencionou o “Momento PRESI”, um encontro virtual mensal via Teams, no qual compartilha com os colaboradores — tanto da sede quanto das filiais nos estados — as principais decisões tomadas pela Diretoria-Executiva e pelos Conselhos Deliberativo e Fiscal, bem como outros temas relevantes.
Segundo Sayão, a Postal Saúde foi criada com a missão de cuidar de vidas e, como tal, tem a responsabilidade de começar por seus colaboradores, promovendo transparência e um cuidado mais humanizado e inclusivo.
Cenários para as autogestões
Outra importante contribuição da Postal Saúde para o 26º Congresso Internacional da UNIDAS foi a apresentação de cenários econômicos para as autogestões em saúde, baseados nos impactos da Reforma Tributária proposta pela PEC nº 45/2019.
O atuário Maickel Ewerson Batista conduziu essa apresentação, juntamente com outros dois profissionais, destacando que as autogestões em saúde atualmente gastam, em média, R$ 5 milhões em tributação a cada semestre, o equivalente a 1% do PIS arrecadado com a folha.
“Em um cenário simulado mais pessimista, a arrecadação poderia chegar a 7% sobre a nova base de tributação (apoiada nas “sobras” das operadoras), acarretando um custo de R$ 95 milhões por semestre, um aumento de 1.796% em relação ao sistema atual”, explica Maickel.
Já no cenário mais otimista, os custos aumentariam de R$ 5 milhões para R$13,5 milhões em tributação por semestre, representando um aumento de 171%. “As operadoras devem buscar alternativas de sustentabilidade, uma vez que as mudanças na tributação poderão afetar significativamente o setor”, disse.
Postal Saúde de olho nos desafios do setor
Esta foi a segunda participação da Postal Saúde em um evento do segmento em menos de um mês, após sua presença no 20º Congresso Abramge em São Paulo, nos dias 21 e 22 de setembro, com o tema “Saúde 2030”.
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Por: Comunicação da Postal Saúde
Fotos: Postal Saúde