O clima brasileiro tem apresentado nos últimos meses um estado crítico. O clima seco e o aumento das queimadas, são potenciais que estão colocando em risco a saúde da população. Outro fator que contribui para este agravante é a precariedade do acesso à água potável em algumas regiões do país.

Além do acompanhamento diário do processo da seca, especialmente das queimadas, o Ministério da Saúde faz alguns alertas para que a sociedade previna doenças respiratórias e a desidratação neste período. Postal Saúde destaca as recomendações dadas pela Pasta nas últimas semanas. Veja a seguir e redobre os cuidados.

• Aumente o consumo de água: quanto mais, melhor! Para a hidratação de todo o organismo e para a umidificação das mucosas, é essencial a ingestão de bastante água. No mínimo 2 litros por dia.

• Evite ficar próximo aos focos de queimadas e fazer atividades físicas ao ar livre: inalar a fumaça pode levar o indivíduo a ter infecções respiratórias, em especial, o indivíduo com asma, bronquite e pressão alta.  

• Atenção para aqueles mais vulneráveis a doenças: população com saúde mais frágil, como crianças, idosos, gestantes e apresentam comorbidades, devem estar atentos a qualquer mal-estar além do comum. O ideal é estar com todas as consultas em dia.  

• Fique atento aos sintomas: caso tenha sintomas frequentes de náuseas, vômitos, febres, falta de ar, tontura, confusão mental ou dores intensas de cabeça, no peito ou abdômen, procure atendimento médico.

• Use máscara: para transitar pelas ruas, especialistas recomendam o uso de máscaras N95 ou PFF1 (2 ou 3), elas garantem uma proteção maior que as máscaras cirúrgicas.

• Mantenha portas e janelas fechadas, use umidificador ou toalhas molhadas no interior da casa: o uso de umidificadores e de toalhas ou panos úmidos pela casa, podem ajudar muito. Substitua vassouras por aspiradores de pó, se possível.

Brasil em chamas

Segundo dados do Monitor do Fogo MapBiomas, no primeiro semestre deste ano já foi afetada área de 4,48 milhões de hectares em todo país. Deste total, 78% ocorreram em vegetação nativa e 40% em vegetação campestre. Infelizmente, a área mais afetada foi na Amazônia, com 2,7 milhões de hectares. O segundo maior bioma atingido foi o Cerrado, com 947 mil hectares queimados no primeiro semestre de 2024, o que representa 48% a mais que no mesmo período do ano anterior (2023).

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