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Notícias sobre a Covid-19: não caia em fake news

Operadora continua projeto para desmentir notícias falsas que têm se espalhado pela internet

24 de julho de 2020 - Atualizado em 25 de fevereiro de 2021

Dando continuidade ao projeto de conscientização do público em relação às notícias sobre a pandemia, o Comitê Estratégico de Comunicação (COMEC) destacou mais uma série de notícias falsas que têm se espalhado nas redes sociais pelo Brasil.

O objetivo desta ação é fazer, com base em dados científicos e números oficiais, com que os cuidados continuem sendo tomados e não haja um relaxamento por parte da população.


Hidroxicloroquina é o remédio mais citado em peças de desinformação no mundo

Entre os medicamentos apontados como tratamentos para a Covid-19 em peças de desinformação, a cloroquina e a hidroxicloroquina foram os mais citados em todo o mundo. As bases de dados Coronavirus Facts Alliance e CoronaVerificado mostram que os checadores desmentiram 161 conteúdos falsos sobre remédios de janeiro até o dia 20 de julho. Desses, 31,7% envolviam essas duas substâncias, o equivalente a 51 conteúdos.

Confira o material completo em: Agência Lupa

Foto: Prefeitura de Suzano


Falando em remédios apontados equivocadamente como cura para a Covid-19, recentemente surgiu um vídeo afirmando que cascas de laranja e limão têm ivermectina e cloroquina.

A informação é falsa, uma vez que o vermífugo e o antimalárico sequer existem na natureza, muito menos têm relação com a casca das frutas citadas.

Além disso, ivermectina, cloroquina e nenhum outro medicamento tem eficácia comprovada no combate à doença.

A cloroquina, apesar de ter o uso autorizado no Brasil para tratar Covid-19, ainda não apresentou resultados satisfatórios em pesquisas para tratar a enfermidade em nenhuma fase ou mesmo para preveni-la. O fármaco, inclusive, foi retirado do Solidarity Trial, programa de pesquisas com remédios que a OMS coordena com 21 países, por ter apresentado pouca ou nenhuma redução na mortalidade de pacientes com Covid-19 hospitalizados.

Para conferir a investigação completa, acesse: Aos Fatos

Foto: Aos Fatos

A insistência na recomendação da ivermectina como tratamento contra o novo coronavírus motiva também uma série de outras publicações. Uma delas, por exemplo, engana ao afirmar que outros países apresentaram bons resultados em testes com a medicação.

No vídeo, Bolívia, República Dominicana, Nova Zelândia, Austrália e países africanos são citados como locais onde o vermífugo apresentou bons resultados em testes.

Além de não existirem tais estudos, alguns desses países estão com avanço rápido da Covid-19. Já Nova Zelândia e Austrália, que conseguiram reduzir o contágio, não utilizaram a ivermectina em protocolos oficiais de tratamento.

Para conferir a investigação completa, acesse: Aos Fatos

Foto: Aos Fatos


Os testes com vacinas que começaram a ser realizados no Brasil também começaram a ser alvos de fake news nas redes sociais.

Uma das peças alega que os ensaios clínicos realizados no estado de São Paulo seriam armações. As imagens mostradas, porém, são uma simulação feita para registro da imprensa, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde paulista.

A encenação foi realizada poucos minutos após a voluntária ter sido vacinada, apenas para registro em vídeo e foto. Nas contas da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, do governador do estado e de parte da imprensa, é possível ver claramente a vacinação acontecendo por outros ângulos.

A publicação mentirosa foi compartilhada mais de 12 mil vezes até a publicação da investigação. Para conferir o conteúdo completo,
acesse: Aos Fatos | Agência Lupa


O conteúdo que o Comitê Estratégico de Comunicação (COMEC) passou a publicar periodicamente é baseado em estudos de instituições de ensino reconhecidas internacionalmente, agências checagem de fatos (registradas pelo International Fact-Checking Network) e veículos tradicionais de imprensa que apresentem as fontes das informações transmitidas.

Além dos valores da Postal Saúde (qualidade de serviços; compromisso e respeito com os Beneficiários; ética e transparência nos negócios e responsabilidade pelos resultados), também existem os princípios jornalísticos e o compromisso com a verdade, valorizando as fontes oficiais e orientando a população da melhor forma para o exercício da sua cidadania.