O mês de agosto tornou-se simbólico na promoção do aleitamento materno, no Brasil e no mundo. Neste ano, a Semana Mundial do Aleitamento Materno tem como lema Apoie o Aleitamento Materno por um Planeta Saudável.
O foco é conscientizar sobre o impacto da alimentação infantil no meio ambiente/ mudança climática e no imperativo de proteger, promover e apoiar o aleitamento materno para a saúde do planeta e de seu povo.
Em 2020, com a pandemia da covid-19, os eventos de celebração e conscientização foram planejados para ocorrer virtualmente, respeitando o distanciamento social necessário.
Antes de ler o conteúdo a seguir, com informações sobre os benefícios do aleitamento materno, leia o FAQ (perguntas frequentes) do Ministério da Saúde tirando dúvidas sobre a
amamentação e a covid-19
Benefícios da alimentação
– Crianças amamentadas têm menos alergias, infecções, diarreias, doenças respiratórias e otites, além de menores chances de desenvolver obesidade e diabetes tipo 2.
– O leite materno é o alimento mais completo para o bebê e tem tudo que ele precisa para se desenvolver de forma saudável até os 6 meses de vida. Depois, deve ser introduzida a alimentação complementar de forma saudável e o bebê deve continuar mamando até os 2 anos ou mais.
– Amamentar reduz as chances de a mulher desenvolver câncer de mama. A cada ano que ela amamenta, reduz em 6% o risco de desenvolver esse tipo de câncer.
– A amamentação diminui os custos com tratamento de doenças nos sistemas de saúde.
– O leite materno é um alimento que não causa poluição e não tem embalagens, portanto, não agride o meio ambiente.
– A amamentação ajuda a combater a fome e a desnutrição em todas as suas formas e garante a segurança alimentar e nutricional de crianças por todo o mundo.
– O leite materno contribui para a redução da pobreza, pois é gratuito e não gera grandes impactos no orçamento familiar.
– Crianças amamentadas têm melhor desempenho em testes de inteligência e se tornam adultos mais saudáveis e produtivos.
Vai ajudar na amamentação
– Respeitar o ritmo do bebê. Cada bebê mama no seu próprio tempo.
– Deixar a criança mamar até que ela se satisfaça por completo. É importante que ela esvazie um peito antes de passar para o outro, caso ela deseje continuar mamando.
– Amamentar sempre que a criança solicitar o peito, sem definir horários.
– Ajustar a pega e a posição do bebê na amamentação, colocando-o bem de frente para a aréola (parte escura do seio) e ajudando-o a pegar a mama quando estiver com a boca bem aberta. Dessa
forma, o queixo da criança encosta na mama, o nariz fica livre, os lábios ficam virados para fora e aparece mais aréola na parte de cima da boca do que na parte de baixo.
– Se a mama estiver cheia e dura, retirar um pouco do leite até a aréola ficar mais macia, isso ajudará na pega do bebê no peito. Tomar alguns cuidados para não machucar o peito na hora de colocar o bebê para mamar e de retirá-lo da mama corretamente para evitar lesões.
– Amamentar não deve doer. Ao primeiro sinal de dor, deve-se buscar a ajuda de um profissional de saúde.
O que pode prejudicar a amamentação
– Fumar, consumir bebidas alcoólicas e usar remédios por conta própria.
– Dar outros leites para “complementar” o leite materno. Dessa forma, a mãe acaba produzindo menos leite e a criança fica mais exposta a doenças.
– Oferecer qualquer líquido pela mamadeira. A criança pode se confundir, pois as maneiras de sugar são diferentes.
Saiba mais:
https://rblh.fiocruz.br/semana-mundial-de-aleitamento-materno-2020
https://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/amamentacao/
Fonte: Ministério da Saúde/Fiocruz