Ministério da Saúde reforça orientações para notificação imediata
de casos suspeitos em aeroportos, portos e fronteiras do país (Foto: 123 Banco de Imagens)
Diante dos casos de doença respiratória na China, causada pelo novo coronavírus, o Ministério da Saúde instalou, na quarta-feira (22/01), o Centro de Operações de Emergência (COE) – novo coronavírus. O comitê tem como objetivo preparar a rede pública de saúde para o atendimento de possíveis casos no Brasil. Até o momento, não há detecção de nenhum caso suspeito no país. A pasta tem realizado monitoramento diário da situação junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), que acompanha o assunto desde as primeiras notificações de casos em Wuhan, na China, no dia 31 de dezembro de 2019.
O COE é composto por técnicos especializados em resposta às emergências de saúde pública. Além do Ministério da Saúde, compõe o grupo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto Evandro Chagas (IEC), além de outros órgãos. Desta forma, o país poderá responder de forma unificada e imediata à entrada do vírus em território brasileiro.
Para subsidiar os profissionais de saúde, o Ministério da Saúde atualizou o Boletim Epidemiológico com orientações em todas as áreas de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), além de deixar clara a definição de casos suspeitos, prováveis, confirmados e descartados.
O Boletim traz ainda recomendações de vigilância nos portos, aeroportos e fronteiras de todo o Brasil. Foram reforçadas as orientações para notificação imediata de casos suspeitos do novo coronavírus nos pontos de entrada do país, além da intensificação da limpeza e desinfecção nos terminais, como prevê a Anvisa.
Até o momento, só há transmissão ativa do vírus na cidade de Wuhan, na China. As áreas com transmissão local serão atualizadas e disponibilizadas no site do Ministério da Saúde, no link: http://saude.gov.br/saude-de-a-z/listacorona.
O que é considerado um caso suspeito
É considerado como caso suspeito do novo coronavírus paciente com sintomas da doença, como febre, tosse e dificuldade para respirar. Além disso, o paciente precisa ter viajado para área com transmissão ativa do vírus nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas.
“É preciso esclarecer que a definição de casos é dinâmica, porque pode mudar a partir do contexto epidemiológico. No entanto, até o momento, não há nenhum caso suspeito do novo coronavírus no Brasil”, informou o secretário substituto de Vigilância em Saúde, Julio Croda.
Cuidados básicos
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de infecções respiratórias agudas: evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas; realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente; evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.
Fonte: Ministério da Saúde.
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