O câncer de mama é um dos desafios mais significativos enfrentados pelas mulheres no Brasil, sendo o tipo de câncer mais comum entre elas. No entanto, a boa notícia é que o conhecimento é uma poderosa arma na luta contra essa doença. A prevenção e a detecção precoce são as chaves que podem abrir portas para a saúde e o bem-estar, reduzindo tanto a incidência quanto a mortalidade.
Prevenção: a primeira linha de defesa
Quando falamos em prevenção primária do câncer de mama, estamos nos referindo a um conjunto de ações que podem transformar a saúde das mulheres. Ao adotar um estilo de vida saudável, é possível diminuir os fatores de risco e fortalecer as defesas do corpo. A prática regular de atividades físicas, uma alimentação balanceada e a moderação no consumo de bebidas alcoólicas são aliados poderosos. Além disso, a amamentação desponta como um importante fator protetor, oferecendo não apenas benefícios à saúde da mãe, mas também à saúde do bebê.
Diagnóstico precoce: o olhar atento que salva vidas
A detecção precoce é um passo crucial na jornada contra o câncer de mama. É fundamental que as mulheres conheçam seu próprio corpo e estejam atentas aos sinais e sintomas que podem indicar a presença da doença. O autoexame das mamas deve ser uma prática natural e confortável, realizada em momentos do cotidiano: seja durante o banho ou ao se trocar. A descoberta casual de alterações, mesmo que pequenas, pode fazer toda a diferença.
A mamografia, portanto, é uma ferramenta indispensável. Mulheres entre 50 e 69 anos, que estão em risco padrão, devem realizar esse exame a cada dois anos. Essa prática é recomendada em muitos países e se baseia em evidências científicas que comprovam sua eficácia na identificação precoce do câncer, antes que sintomas se manifestem. Para as mulheres com risco elevado, um acompanhamento médico individualizado é essencial, pois cada caso tem suas especificidades.
Sinais de alerta: o que observar
É fundamental que as mulheres estejam sempre atentas a possíveis sinais de alerta. Aqui estão alguns deles:
- Um nódulo endurecido, fixo e indolor pode ser um indicativo a ser investigado.
- Alterações na pele da mama, como avermelhamento ou a aparência de casca de laranja, também merecem atenção.
- Mudanças no bico do peito (mamilo) e a saída espontânea de líquido de um dos mamilos são sinais importantes.
- Além disso, pequenos nódulos podem surgir no pescoço ou nas axilas, requerendo um olhar cuidadoso.
A conscientização e a informação são as melhores amigas da saúde feminina. Cada mulher deve se sentir empoderada para cuidar de si mesma, reconhecendo a importância de estar atenta e informada. Afinal, a luta contra o câncer de mama é uma jornada coletiva, e juntos, podemos transformar conhecimento em ação e esperança em saúde.
Conte com a Postal Saúde!
A analista da Coordenação do Setor de Gestão de Serviços de Atenção à Saúde e Rede Própria, Ana Paula de Campos, ressaltou a importância da participação mútua da Operadora na valorização à iniciativa.
“O engajamento da Postal Saúde na campanha do Outubro Rosa é fundamental para promover a conscientização sobre o câncer de mama, que afeta muitas mulheres no Brasil e no mundo. Através das ações educativas a Postal Saúde pode ajudar a desmistificar a doença e incentivar a prevenção, como a realização de mamografias e autoexames. O engajamento demonstra responsabilidade social e compromisso com a saúde da população, promovendo uma cultura de cuidado e prevenção que pode salvar vidas”, reiterou Ana.
Outra ação voltada para o cuidado da saúde de nossas beneficiárias, são os serviços disponíveis pela Postal na prevenção do câncer de mama e outras doenças.
“Contamos com diversos pontos de atendimento de Atenção Primária a Saúde, incluindo clínicas e consultórios, tanto presenciais quanto digitais, para garantir o cuidado da nossa população e promover qualidade de vida. Neste mês de outubro estamos oferecendo uma programação especialmente voltada para a saúde da mulher que inclui rodas de conversar, oficinais em grupo e distribuição de informativos com importantes orientações”, pontuou.
Fonte: Instituto Nacional de Câncer – INCA
