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Confira 10 passos para eliminar focos do mosquito da dengue

Ministério da Saúde convoca a população para o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti

8 de fevereiro de 2024 - Atualizado em 8 de fevereiro de 2024

O verão é um período de intensas chuvas e altas temperaturas. Essa combinação, agravada pelos efeitos das mudanças climáticas e do fenômeno El Niño, torna a época favorável para o aumento da reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, chikungunya e Zika.

O cuidado para eliminar os focos do mosquito em casa tem de existir durante todo o ano, mas precisa ser intensificado neste período. A recomendação é não dar espaço para a proliferação do Aedes.

Recipientes contendo água, grandes como caixas-d’água ou pequenos como uma tampinha de refrigerante, podem ser criadouros de larvas do mosquito.

É preciso que cada cidadão esteja atento aos riscos e vistoriem, semanalmente, suas casas. Algumas medidas simples podem ser implementadas na rotina.

Confira as dicas para proteger você e sua família:

1. Tampe caixas d’água, ralos e pias;

2. Higienize bebedouros de animais de estimação;

3. Descarte pneus velhos junto ao serviço de limpeza urbana de sua cidade. Caso precise guardá-los, mantenha-os em local coberto, protegidos do contato com a água;

4. Retire a água acumulada da bandeja externa da geladeira e bebedouros e lave-os com água e sabão;

5. Limpe as calhas e a laje da sua casa e coloque areia nos cacos de vidro de muros que possam acumular água

 

Recipientes contendo água podem ser podem ser criadouros de larvas do mosquito      

 

6. Coloque areia nos vasos de plantas;

7. Amarre bem os sacos de lixo e não descarte resíduos sólidos em terrenos abandonados ou na rua;

8. Faça uma inspeção em casa pelo menos uma vez por semana para encontrar possíveis focos de larvas;

9. Sempre que possível, faça uso de repelentes e instale telas, especialmente nas regiões com maior registro de casos;

10. Receba bem os agentes Comunitários de Saúde e de Controle de Endemias que trabalham em sua cidade.

 

 

Acúmulo de água nos pneus é um dos atrativos para o mosquito da dengue   

Cuidados individuais

O Ministério da Saúde também recomenda as seguintes medidas de proteção individual:

– Proteger as áreas do corpo em que o mosquito possa picar, com o uso de calças e camisas de mangas compridas;

– Usar repelentes à base de DEET (N N-dietilmetatoluamida), IR3535 ou de icaridina nas partes expostas do corpo. Também pode ser aplicado sobre as roupas. O uso deve seguir as indicações do fabricante em relação à faixa etária e à frequência de aplicação.

Atenção! Deve ser observada a existência de registro em órgão competente. Repelentes de insetos contendo uma das três substâncias acima são seguros para o uso durante a gravidez, quando aplicados de acordo com as instruções do fabricante.

Em crianças menores de 2 anos de idade, não é recomendado o uso de repelente sem orientação médica.

Para crianças entre 2 e 12 anos, usar concentrações até 10% de DEET, no máximo três vezes ao dia;

– A utilização de mosquiteiros sobre a cama, a instalação de telas em portas e janelas e, quando disponível, o ar-condicionado também são recomendados.

Fique atento aos sinais!

Em caso de febre, dor de cabeça, dores atrás dos olhos ou no corpo, náuseas e manchas na pele, procure imediatamente a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa.
Não faça uso de medicamentos sem conhecimento médico. Em caso de dengue, o uso inadequado de certos remédios pode agravar o quadro de saúde.

Vacinação

O ministério definiu a estratégia de vacinação contra a dengue no Brasil. Porém, neste primeiro momento, as doses da vacina são limitadas ao grupo de pessoas na faixa etária de 10 a 14 anos. A primeira remessa com cerca de 757 mil doses chegou ao país no dia 20 de janeiro. O lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses fornecidas pela fabricante.

“A vacina é mais uma tecnologia, mas não podemos abrir mão dos outros cuidados com a doença. Ao longo dos anos, o Brasil continuará em busca de mais imunizantes e esperamos que outros produtores possam contribuir”, destaca o diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti.

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Fonte: Ministério da Saúde

Fotos: Banco de imagens Depositphotos