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Dia dos Pais | A jornada da paternidade como caminho de transformação  

Para marcar a data, celebrada no segundo domingo de agosto, a Postal Saúde preparou uma homenagem especial, com relatos emocionantes. Confira!

10 de agosto de 2023 - Atualizado em 16 de agosto de 2023

 

Um amor que transcende barreiras, reforça laços e transforma pais em seres humanos melhores e mais felizes. É assim que os colaboradores da Postal Saúde, Clebson Feitosa Porto Barauna (DF), Sérgio da Silva (RJ) e Luiz Gonzaga Ribeiro de Carvalho Júnior (RO) descrevem o sentimento que marcou o acontecimento, segundo eles, mais importante de suas vidas: o nascimento dos filhos.  São relatos emocionantes e inspiradores que revelam uma geração de homens conscientes, exercitando a paternidade de forma responsável e amorosa. 

 

 

 

“É o amor mais forte que eu já senti”

Estreando na paternidade, Clebson Feitosa Porto Barauna (foto acima) fala sobre o misto de emoções provocadas com a chegada do seu filho Pedro, que completa três meses no próximo dia 12 de agosto. “Ser pai de primeira viagem é, para mim, uma grande mistura de sentimentos e descobertas. É o amor mais forte que eu já senti”, diz, emocionado.

Vínculo afetivo inquebrantável

“É um amor inexplicável, associado a um senso de responsabilidade extrema, em função de uma nova vida totalmente dependente de nós. E quando preciso ficar longe dele por muito tempo, sinto uma saudade que dói”, confidencia o coordenador de Carteiras de Clientes da Postal Saúde.

Desafios da educação

Para Clebson, preparar o filho para enfrentar o mundo, em meio a tantas mudanças, é um grande desafio. A exposição precoce à internet, por exemplo, é uma das preocupações que ele e sua esposa Paula compartilham.  “Pretendemos deixá-lo desconectado do mundo digital até que ele complete, no mínimo, dois anos”, planeja.

Aos 38 anos, ele faz parte de uma geração de pais presentes e atuantes quando o assunto é educação dos filhos. “Acho importante estar mais presente no dia a dia, nas tarefas da escola e de casa, na reunião de pais e nas atividades em geral, como buscar e deixar na escola, trocar fralda, dar comida…”, enumera.

Sobre o seu maior sonho quanto ao futuro do filho, Clebson responde: “Que ele seja feliz, que ame seus pais, que seja grato pela vida e próximo de Deus, que saiba que os valores mais importantes não estão ligados ao dinheiro, e sim à família, mas que seja próspero e um ser humano exemplar”, vislumbra.

Para resumir o impacto da paternidade no seu cotidiano — e em seu destino —, o pai do pequeno Pedro sustenta: “O Clebson de antes morreu no dia 12/05/2023, às 13h27, e renasceu — infinitamente melhor — às 13h:28, horário do nascimento do meu filho.”

 

Missão espiritual  

Por sua vez, o gerente regional da Postal Saúde no Rio de Janeiro, Sérgio da Silva (foto acima) orgulha-se de sua única filha Camila, de 27 anos. Casado e aos 55 anos, ele enxerga a paternidade como uma missão espiritual e de valorização da ancestralidade.

“Ser pai é uma missão de continuidade, de melhorias em nossas vidas e na vida daqueles que temos a oportunidade de chamar de filho. A continuidade aqui é a perpetuação daqueles que já estão em outro plano. Temos nossos filhos, depois chegam os filhos dos nossos filhos e assim por diante. Deve ser isso também o sentido de vida eterna”, argumenta.

“Ser pai de menina não é uma missão qualquer”

Além disso, observa Sérgio, “ser pai de menina não é uma missão qualquer, pois meninas e mulheres são agentes de mudança nesse mundo. Olho para mim e vejo como eu mudei depois que a Camilinha nasceu!”

Saber ouvir   

Sobre o papel dos pais, ele diz que deve ser de “condutor e facilitador”, sabendo ouvir e silenciar para que o filho possa se expressar e se defender nas situações da vida. “Sempre ensinei para ela que o mundo pertence aos fortes”, completa o pai de Camila.

A força do exemplo

Para Sérgio, “o exemplo não é o melhor caminho, é o único, e o pai precisa estar presente, acessível e atuante”.  E quando os filhos crescem e saem de casa?  Ele confessa, sorrindo: “Fiquei chateado, mas as atitudes dela não revelam que houve uma separação. Nesse momento, os pais deixam de ser jogadores e passam a ser torcedores”, ensina.

“Eu amaria mais” 

Perguntado se tem algo que faria diferente com relação à paternidade, o pai de Camila responde: “Se fosse possível amar mais a minha filha, eu amaria. A força desse amor é tanta que sempre canto para ela: Não há você sem mim, eu não existo sem você”, disse, remetendo aos versos de dois ícones da música popular brasileira: Vinícius de Moraes e Antônio Carlos Jobim.

“Às vezes acho que as coisas acontecem porque Camila existe”, suspira.

Sonho em dose tripla   

Para quem sempre almejou a paternidade, como o analista Luiz Gonzaga Ribeiro de Carvalho Júnior,  44 anos, ter um casal de gêmeos e depois ser presenteado com outra filha foi uma dádiva dos céus.

Ele conta como se sentiu ao receber a notícia da dupla gestação da esposa, um ano depois de casados. “Eu fiquei muito feliz com a notícia, pois ser pai sempre foi o meu sonho. E eu estava totalmente preparado”, conta Luiz, via Teams, com um brilho nos olhos e deixando escapar um sorriso.

Pai de Riquelme (foto acima, de camiseta branca) e Haimê (vestido colorido), ambos com 16 anos, e de Artêmis, 10 anos ( vestido preto), Luiz Gonzaga acredita que o maior desafio da paternidade é ser referência para os filhos, assim como o pai foi para ele.

“Buscar ser exemplo e dar o exemplo é uma preocupação constante”. Sobre o que faria diferente, ele responde: “Teria mais paciência”.  A resposta resume uma preocupação natural  — e muito recorrente — de quem deseja oferecer o melhor de si para os filhos.

Olhando para trás, ele se orgulha de sempre ter sido presente na vida dos filhos. “Eu cuidava muito deles quando eram pequenos: dava banho, trocava fraldas, sempre fui muito participativo, até hoje”, sublinha.

Diálogo e tempo de qualidade  

Atualmente, o maior desejo de Luiz Gonzaga é fortalecer o contato com os filhos, mantendo uma rotina juntos, depois da separação conjugal. Foram 17 anos de casamento e nove de namoro.

Com a saída de casa e a mudança para outro bairro, ele acredita que a intimidade que construiu com os filhos ao longo dos anos está sendo a base para manter a união da família. “Acho que o diálogo é o principal”, diz.

“A paternidade nos ensina a ter mais responsabilidade, a ter mais tempo de qualidade e a ser mais empático”, conclui.


Texto: Arlinda Carvalho/Comunicação da Postal Saúde
Arte: Cleiton Parente/Comunicação da Postal Saúde
Fotos: Arquivos pessoais