O Dia Internacional da Síndrome de Down é comemorado em 21 de março. Nas ações de conscientização motivadas por esta data especial, a Síndrome de Down Internacional, organização que lidera os eventos pelo Dia Internacional da Síndrome de Down, espera superar o modelo ultrapassado de cuidar de pessoas com deficiência, que as colocavam em uma posição de inferioridade e forte dependência de outras pessoas.

Nesse sentido, a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência exige que todos tenham a liberdade de fazer suas próprias escolhas. A abordagem baseada nos direitos humanos considera que as pessoas com deficiência têm o direito de serem tratadas com justiça e ter as mesmas oportunidades que todas outras pessoas.

Mas as pessoas com síndrome de Down geralmente têm um apoio insuficiente ou confundido com controle. Seus apoiadores frequentemente fazem coisas para elas, não com elas. Além disso, muitas organizações excluem pessoas com síndrome de Down de participar de seu trabalho. Novamente, tomando decisões por elas, não com elas.

“Pedimos que todos os tomadores de decisão se comprometam a envolver organizações que representam pessoas com síndrome de Down em todas as decisões e que trabalhem conosco, não por nós”, diz um comunicado da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD).

O que fazer para ajudar com a inclusão?

A FBASD está reunindo guias para defensores, escolas e organizações para ajudar as pessoas a pensarem ‘Conosco, não por nós’ no dia a dia, e não apenas em datas comemorativas.

O Movimento de Autodefensoria e a FBASD publicaram cadernos em linguagem simples e validados pelo grupo nacional de autodefensores da Federação Down.

Conheça os cadernos da autodefensoria

Dia Internacional da Síndrome de Down na ONU

A 12ª Conferência do Dia Internacional da Síndrome de Down (WDSDC) acontecerá na sede das Nações Unidas, em Nova York, nesta terça-feira (21/3).

No evento, pessoas com síndrome de Down e outras deficiências, apoiadores e defensores de direitos, funcionários do governo, da ONU e representantes de ONGs tê a oportunidade de discutir a capacidade legal e a tomada de decisões apoiadas por pessoas com deficiência em todo o mundo. Elas compartilharão conhecimento, experiências e boas práticas de países ao redor do mundo.


Acompanhe o trabalho da FBASD por meio do site da organização ou pelas redes sociais (FacebookInstagram e YouTube).


Foto: Banco de imagens 123rf

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