Entrevista | Diretor financeiro da Postal Saude fala sobre políticas anticorrupção da Operadora

 Nesta entrevista, o diretor administrativo e financeiro da Postal Saúde, Reinaldo Soares de Camargo, destaca o compromisso da Operadora em implementar medidas efetivas de combate à corrupção, promover uma cultura de integridade institucional e fortalecer a confiança de todos nas atividades e nos serviços prestados pela autogestão. “Repudiamos e combatemos toda e qualquer forma de conduta corrupta, como suborno, desvios e concessões de vantagens indevidas, entre outras práticas”, afirmou. Confira:

Postal Saúde – O que a Postal Saúde tem feito para inibir atos de corrupção com parceiros de negócio?

Reinaldo Soares de Camargo – Temos a preocupação, na atual gestão, de enfrentar e criar mecanismos para coibir ações de corrupção, por meio de boas práticas de governança corporativa.

Nesse sentido, ferramentas de Compliance contribuem muito para o enfrentamento de fraudes. A Postal Saúde tem investido no aprimoramento do seu Programa de Integridade, com implementação de políticas e de ações objetivando a conscientização sobre o tema e a divulgação do Código de Conduta Ética e Integridade da Operadora.

Os contratos da Postal Saúde contêm cláusula anticorrupção, conforme prevê a Lei 12.846/2013 (Lei Anticorrupção), que permite à Operadora solicitar esclarecimentos, interromper, suspender ou cancelar, unilateralmente, a relação estabelecida, em casos de infrações.

A fim de garantir maior segurança no processo de contratação e gestão de terceiros, a Operadora também realiza diligência prévia ou periódica dos fornecedores, prestadores de serviço, parceiros, patrocinados e demais terceiros, com o intuito de avaliar os riscos de corrupção, reputação e integridade e descumprimento dos princípios estabelecidos na Lei Anticorrupção e demais normativos relativos à Integridade.

Postal Saúde – Como a Operadora se compromete com um programa de comunicação e treinamento em ética e integridade eficaz?

Reinaldo Soares de Camargo – A criação de canais de comunicação para os empregados e parceiros tem sido uma ferramenta eficaz e relevante, pois possibilita o registro e o tratamento de denúncias e permite esclarecer possíveis dúvidas sobre atos antiéticos.

Além disso, adotamos ações de comunicação contínua para nossos empregados sobre os valores da Postal Saúde estabelecidos no Código de Conduta Ética e Integridade, visando divulgar os princípios e as diretrizes de conduta aderentes a esses valores.

Também implementamos um plano de capacitação periódica, buscando ampliar o nível de maturidade da Operadora com a disseminação da cultura de ética e Integridade.

Ressalto a importância do envolvimento de todos os empregados nessas ações, que incluem boas práticas de conduta, participação em treinamentos, utilização do canal de denúncia e acompanhamento do processo de apuração, tudo com compromisso, responsabilidade e transparência.

Postal Saúde – Conforme a Lei Anticorrupção 12.846/2013, a existência de um Programa de Integridade efetivo será considerada como um fator redutor da pena, caso a empresa seja responsabilizada. Na sua opinião, o Programa de Integridade da Operadora pode ser considerado efetivo?

Reinaldo Soares de Camargo – Percebo que um bom Programa de Integridade não pode ser concebido somente sob uma perspectiva legal.

A Postal Saúde possui um programa bem estruturado, com arcabouço normativo estabelecido e execução de boas práticas de conduta, buscando alinhar expressão moral do comportamento humano com os princípios, os valores e as normas éticas da Operadora e a motivação para adesão das pessoas às propostas organizacionais.

Na prática, o programa possui um conjunto de diretrizes, políticas e ações que se baseiam em princípios e valores éticos cujo objetivo é prevenir, detectar e corrigir possíveis irregularidades que afetem a Operadora.

Postal Saúde – Toda empresa está exposta ao risco de corrupção, em maior ou menor grau e abrangência. Qual seria a melhor forma de se proteger desses riscos e manter a conformidade da Postal Saúde?

Reinaldo Soares de Camargo – Penso que a melhor forma é apoiar irrestritamente o Programa de Integridade da Operadora, buscar a melhoria contínua dos processos e atuar com ética e transparência nas relações comerciais e transações financeiras.

Nessa perspectiva, o monitoramento contínuo do sistema de avaliação de risco é uma forma de minorar a exposição a riscos financeiros e reputacionais que daí possam advir, dando suporte às principais decisões de gestão e de negócio.

Vale destacar que a Política Anticorrupção da Postal Saúde estabelece as diretrizes para o combate de práticas antiéticas em geral, bem como de indícios de crimes ligados às finanças, à gestão de contratos e ao gerenciamento de benefícios da Operadora.

Portanto, repudiamos e combatemos toda e qualquer forma de conduta corrupta, como suborno, desvios e concessões de vantagens indevidas, ocultação ou dissimulação desses atos e o impedimento às atividades de investigação e fiscalização.

Em suma, a Postal Saúde não tolera a prática de corrupção, fraudes, lavagem de dinheiro, financiamento ao terrorismo ou quaisquer outros atos ilícitos que possam ou tenham a intenção de favorecer ou influenciar a tomada de decisão das partes envolvidas nos seus relacionamentos públicos e/ou privados.

*Reinaldo Soares de Camargo é Doutor e Mestre em Economia pela Universidade Católica de Brasília.

Para saber mais, acesse o Porta de Integridade da Postal Saúde