Especial Dia do Carteiro | “Nós amamos o que fazemos. Recebam a gente com carinho”

No Dia do Carteiro, celebrado em 25 de janeiro, a Postal Saúde homenageia este profissional que tanto contribui para a sociedade. Nesta entrevista especial, Maria Teresa Dias Carneiro Melo, 61 anos, expressa seu amor pela profissão, conta sobre sua rotina no CDD – Centro de Distribuição Domiciliar da Asa Norte, em Brasília (DF), relata as dificuldades e as vantagens da profissão que ela exerce há 28 anos e revela o segredo de seu bem humor: “Sorrir faz bem para a saúde e diminui as rugas”. Acompanhe o bate-papo:

 

Conte-nos um pouco sobre a sua trajetória nos Correios.   

Maria Teresa – Eu entrei para os Correios em 12 de dezembro de 1995 e tenho muito orgulho de ter sido aprovada no primeiro concurso público para assumir uma vaga de carteira. Tenho 28 anos de carreira e amo minha profissão. Durante todo esse tempo trabalhei no CDD da Asa Norte, em Brasília.

E como é rotina de um carteiro?   

Maria Teresa – No meu caso, que sou carteira pedestre, percorro de 3 a 4 km por dia entregando as correspondências nas quadras da Asa Norte. Chego às 8h no CDD para fazer a triagem das correspondências, separando por endereço  cartas, telegramas, encomendas, Sedex e outras. Depois do almoço, por volta das 13h, começo a entrega. Os Correios nos dão protetor solar, capa especial para a chuva, tudo bonitinho [risos]. É um trabalho que eu gosto muito, pois adoro caminhar e conversar com as pessoas.

Qual a experiência mais marcante que você vivenciou durante quase três décadas de profissão?  

Maria Teresa – Ah, tem muitas histórias… [risos]. Uma delas foi quando entreguei uma correspondência judicial para um senhor. Ele recebeu o documento, assinou e ficou muito feliz. Em seguida, me encheu de elogios, me desejou tudo de bom e do melhor e  falou como nós, carteiros, somos importantes. Eu ganhei o dia, pois ele me contagiou com aquela alegria e energia positiva. Acho que era uma notícia muito boa para ele reagir dessa forma [risos].

Sem dúvida alguma. Os carteiros exercem um papel relevante na sociedade, além de serem mensageiros de boas notícias, levando alegria para as pessoas… 

Maria Teresa – Sim, sem dúvida. Além disso, somos muito rigorosos com os prazos de entrega, e isso faz com que as pessoas confiem no nosso trabalho e nos Correios.

E já aconteceu de alguém tratá-la mal ao receber alguma correspondência?

Maria Teresa – Sim, isso também acontece. Às vezes, quando a notícia não é boa, o cliente fica bravo, diz que não vai assinar o documento. Isso ocorre com mais frequência quando a correspondência trata de assuntos judiciais.

 

 

Uma das vantagens de sua profissão é a garantia do plano de saúde dos Correios. Como você faz para manter a saúde em dia?        

Maria Teresa – Eu não fico sem plano de saúde. Apesar de ser um pouco apertado financeiramente, dou prioridade à minha qualidade de vida. Faço exames preventivos regularmente e, graças a Deus, não tenho nenhum problema. Acho que caminhar me faz muito bem! [risos].  Agradeço a Deus por ter saúde para conviver com minha filha e acompanhar o crescimento de meus três netos e de minha bisnetinha de 4 anos.

E além de caminhar muito, você transborda alegria e bom-humor. Isso faz toda a diferença. 

Maria Teresa – Sim. Acho importante ser bem-humorada. Ser alegre e sorrir faz bem para a saúde, para o coração e para diminuir as rugas [risos].

Que mensagem você deixa para a sociedade  no Dia do Carteiro?

Maria Teresa – Nós amamos o que fazemos. Quando o  carteiro chegar em sua casa, receba-o com carinho, não o deixe esperando.  E se tiver alguma dúvida se somos mesmo dos Correios, peça nossa identificação. O carteiro anda sempre com uniforme azul e amarelo e com crachá.


 

Por: Arlinda Carvalho/Postal Saúde
Fotos: Arquivo pessoal

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