Não se deve agredir uma mulher, nem mesmo com uma flor! Elas merecem respeito!
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O dia 10 de outubro é marcado como o Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher, uma conquista que remonta a 1980, fruto de um movimento de mulheres que se mobilizou nas escadarias do Teatro Municipal de São Paulo. Em 2006, outra importante vitória foi a sanção da Lei Maria da Penha, criada para garantir a proteção das mulheres no enfrentamento da violência doméstica e familiar.
Em novembro do ano passado, a DataSenado, em colaboração com o Observatório da Mulher contra a Violência (OMV), revelou que três em cada dez brasileiras já vivenciaram a violência doméstica. Esses dados alarmantes ressaltam a urgência de conscientizar acerca das diversas formas de violência, evitando a romantização dessas situações.
Ao longo da história, observa-se que as agressões morais, físicas e psicológicas sofridas por muitas mulheres foram, em muitos casos, normalizadas. Muitas passaram a aceitar uma vida de indignidade em seus lares, convivendo com familiares ou parceiros agressores.
O padrão familiar que essas mulheres conheciam não era saudável, e as agressões se perpetuavam de geração em geração, tornando-se o modelo familiar que presenciaram durante toda a vida. A falta de compreensão sobre a gravidade dos abusos sofridos, em muitas situações, silenciou o clamor de socorro de milhares delas.
Diante desse contexto, o Brasil tem adotado diversas medidas para combater a violência contra a mulher. Promovendo iniciativas que favorecem o diálogo e a disseminação de informações que proporcionam às mulheres a conscientização sobre seus direitos e sobre seu bem-estar emocional e psicológico.
A pesquisa citada revelou que a forma de violência mais comum é a psicológica, afetando 89% das mulheres. A violência moral ocupa o segundo lugar, impactando 77% das mulheres, seguida pela violência física, que atinge 76% delas. A violência patrimonial é a quarta mais comum, afetando 34% das mulheres, enquanto a violência sexual, embora menos prevalente, ainda é alarmante, afetando 25% da população feminina.
Mulheres de baixa renda são as mais afetadas pela violência física, uma vez que a dependência financeira as mantém em ambientes hostis e abusivos. Outro ponto crucial a ser debatido é a escassez das delegacias da mulher em diversas cidades brasileiras.
As mulheres merecem respeito e dignidade em suas vidas. Casos de violência devem ser denunciados e receber as devidas punições. A batalha e a conversa sobre a violência contra a mulher devem ser constantes, com o objetivo de aumentar a conscientização entre as mulheres e encorajá-las a interromper o ciclo de horror que se prolongou por anos sob a opressão de um tratamento desrespeitoso.
A Postal Saúde repudia qualquer forma de violência contra a mulher e apoia suas lutas e conquistas. A operadora valoriza o respeito e a valorização de cada colaboradora e beneficiária.
Mulher, não se silencie! Em caso de violência, disque 180.
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