Dando continuidade ao projeto de conscientização do público em relação às notícias sobre a pandemia, o Comitê Estratégico de Comunicação (COMEC) destacou mais uma série de notícias falsas que têm se espalhado nas redes sociais pelo Brasil.
O objetivo desta ação é fazer, com base em dados científicos e números oficiais, com que os cuidados continuem sendo tomados e não haja um relaxamento por parte da população.
Termômetro digital infravermelho não causa câncer e cegueira. Mensagens mentirosas têm sido espalhadas para descreditar o uso dos aparelhos, utilizados para aferir a temperatura de frequentadores do comércio.
Especialistas esclareceram, em entrevista à CBN, que o uso desse termômetro é seguro, além de ser mais rápido e não necessitar do contato com as pessoas.
O infravermelho não deve ser aplicado diretamente nos olhos, claro, para evitar o risco de lesões. E a associação com o câncer não tem comprovação científica. Na verdade, é comum o uso de tecnologias com infravermelho em alguns tratamentos oncológicos.
Para conferir a investigação completa e os depoimentos dos especialistas, acesse: G1 – Fato ou Fake
Foto: G1
Uso de máscaras não reduz a entrada de oxigênio nos pulmões. Mensagens falsas têm sido compartilhadas afirmando que o uso dos acessórios impedem a respiração correta, levando à falta de oxigenação, intoxicação ou inalação de gás carbônico.
Além de permitirem as trocas gasosas com o ambiente, as máscaras são ferramentas importantes no combate ao novo coronavírus, sendo recomendadas tanto pelo Ministério da Saúde quanto pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A OMS até publicou um documento com orientações para o uso correto, alertando para possíveis problemas. No entanto, os principais efeitos relacionados ao uso equivocado das máscaras estavam relacionados a dermatites e lesões na pele. Dificuldade para respirar acontece quando o tipo de máscara usado é errado e não há nenhuma menção à hipercapnia (acidificação do sangue por meio da inalação de gás carbônico).
Esse mesmo documento comprova que a máscara impede a propagação de gotículas de uma pessoa infectada.
Para conferir a investigação completa e o material citado, acesse: Aos Fatos
Foto: Aos Fatos
Diz o ditado que “quem conta um conto aumenta um ponto”. De uma desinformação a outra, posts falsos que circularam por pelo menos 18 países, de janeiro a junho, transformaram uma bactéria na verdadeira responsável pelas mortes de Covid-19. Sem nenhum respaldo científico, essa teoria da conspiração foi moldada aos poucos e colocou o novo coronavírus, real causador da doença, no papel de simples coadjuvante na pandemia. Nas versões mais recentes, a bactéria ganhou superpoderes, tornando-se ainda mais letal graças ao 5G – nova tecnologia ultraveloz de transmissão de dados móveis.
Até a história chegar à sua forma atual, foi um longo caminho. A associação entre bactérias e o SARS-CoV-2 começou logo no início da pandemia, em janeiro, por meio de uma mensagem de voz que foi desmentida na Turquia. Entre várias afirmações erradas, o conteúdo dizia que o novo coronavírus, por ser diferente de qualquer outro organismo conhecido, tinha o poder de “ativar” bactérias e outros vírus no corpo humano. Com isso, facilitaria uma infecção secundária, agravando a Covid-19. Na época, no entanto, estudos já apontavam que o problema não ocorria na maioria dos pacientes.
Por mais absurda que possa parecer, essa relação foi reproduzida em 3 de fevereiro por ninguém menos do que o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte. Em entrevista à imprensa sobre os esforços do país contra a doença, ele comparou o novo coronavírus ao HIV. “Você não morre de HIV. Você morre porque seu corpo é enfraquecido pelo vírus e então as bactérias se espalham e há pneumonia. O coronavírus também funciona assim”, disse. No entanto, como os dois vírus têm natureza totalmente diferente e agem de modo distinto, a “teoria” foi desmentida mais uma vez.
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O conteúdo que o Comitê Estratégico de Comunicação (COMEC) passou a publicar periodicamente é baseado em estudos de instituições de ensino reconhecidas internacionalmente, agências checagem de fatos (registradas pelo International Fact-Checking Network) e veículos tradicionais de imprensa que apresentem as fontes das informações transmitidas.
Além dos valores da Postal Saúde (qualidade de serviços; compromisso e respeito com os Beneficiários; ética e transparência nos negócios e responsabilidade pelos resultados), também existem os princípios jornalísticos e o compromisso com a verdade, valorizando as fontes oficiais e orientando a população da melhor forma para o exercício da sua cidadania.