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Os desafios da amamentação é o último tema da minissérie “Alimento de Ouro”

Postal Saúde destaca o relato de mãe que superou as dificuldades de seus primeiros dias de amamentação

13 de agosto de 2024 - Atualizado em 13 de agosto de 2024

Os últimos dois temas abordados em nossa minissérie, nos trouxe a dimensão do potencial existente no leite materno, trazendo destaque a ações de conscientização mundial para a prioridade à amamentação. No entanto, este processo apresenta muitos desafios e a realidade pode não ser tão idealizadas quanto a representada em imagens ou comerciais de TV. Por trás do que vemos, a realidade pode ser bem diferente, pois cada pessoa vivencia a sua própria experiência.  


Hoje vamos conhecer a história da brasiliense Mariana Landim, ela é analista na Secretaria de Governança da Postal Saúde, na Coordenação de Integridade e Compliance e mamãe da pequena Luiza, de 8 anos. Ela abriu o coração e relatou quais foram os desafios enfrentados durante seu período de amamentação. 

A espera

A espera por sua primogênita lhe exigiu muita resiliência, pois a chegada da pequena Luiza foi em um momento delicado de sua vida, o tão conhecido “misto de emoções” revisitou. Transcender às dificuldades que estavam diante de si mesma foi o primeiro desafio que Mariana teve de enfrentar, mantendo-se firme ao navegar num mar de incertezas e medos, enquanto aguardava o dia em que teria seu bem mais preciso nos braços.  

Momento mãe e filha.(Foto: Arquivo pessoal)

Uma pausa para o seguinte questionamento: Fatores emocionais podem interferir na amamentação? A resposta é sim. Algumas mulheres sofrem questões psicológicas e emocionais que acabam afetando esta fase tão importante para ela e o bebê. Nestes casos é muito comum ocorrer a apojadura, ou seja, a demora na “descida do leite”. Limitação que se dá não apenas por fatores hormonais. Acolhimento, escuta atenta e acompanhamento com o médico pediatra, são as recomendações dadas às mamães que passam por situações como esta. 

No caso de Mariana, os primeiros dias de amamentação não foram nada fáceis.
 
“Tive dificuldade da minha filha fazer a pega correta. Mas, contei com ajuda das enfermeiras que me acompanharam no pós-parto”, relatou Landim.

É comum que alguns recém-nascidos passe por esses empecilhos durante a mamada. O Ministério da Saúde explica os diversos fatores que podem desencadear dificuldades na hora da sucção, os quais são: a posição do bebê durante amamentação, mama muito grande dificultando o bebê de abocanhar o mamilo da mãe, seios muitos cheios – “empedrados” de leite ou quando o mamilo é invertido ou plano. Além do uso de bicos de mamadeira de silicone, chupetas ou complicações no frênulo lingual.

No decorrer desta fase, a mamãe da Luiza teve de lidar com uma nova limitação: 

“Depois que pegamos a prática e eu achei que fosse ficar mais fácil, vieram os problemas de mastite e as fissuras no seio. Foi bastante dolorido”, lamentou.  
 
A mastite é uma inflamação das mamas, podendo evoluir para uma infecção ou não. Ocorre quando há acúmulo de leite nos seios da mãe ou quando acontece a rachadura do mamilo. Estes casos facilitam a entrada de bactérias. Para solucionar, é preciso recorrer ajuda médica e seguir à risca as orientações. Vale lembrar que a amamentação não é interrompida durante o tratamento. 

Para o alívio das dores, Landim conta que teve de fazer o uso de adaptadores de silicone para conseguir diminuir a dor de amamentar. 

Após o fim das experiências desafiadoras, Landim desfrutou de momentos memoráveis e afetuosas com a filha. Ela relata também como foi desfrutar desse tempo.

“A amamentação é, de fato, uma das melhores coisas da vida! Eu fui muito privilegiada e não precisei complementar a alimentação da minha filha com fórmula nos primeiros meses, e lembro que me sentia uma supermulher nesse período (risos). Eu me lembro claramente do momento exato em que olhei para minha filha, enquanto estava amamentando e ela olhou de volta para mim com aqueles olhos super azuis e eu pensei: “Meu Deus, eu amo esta criança mais que tudo! Amamentar é um ato de conexão muito profunda com o bebê.”

E toda essa troca tão especial é capaz de compensar processos dolorosos, como retratado na história de Mariana Landim.

Esperamos que tenham gostado de acompanhar a nossa minissérie. Até a próxima!  

Registro atual da pequena Luiza, com 8 anos de idade. (Foto: Arquivo pessoal)

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